Na edição de Setembro da Revista LER, Francisco José Viegas fala sobre o prazer de escrever à mão e os cadernos que ao longo do tempo o têm acompanhado, a começar pelos da Papelaria Emílio Braga, e outros manufactarados por tipografias que os faziam com bastante primor. E, claro, dos Moleskine e da Livraria Arquivo.
«Escrever à mão, em cadernos que se vão guardando, é hoje uma prazer cada vez maior. Obriga-nos a cuidar da caligrafia, a treinar a mão para linhas perfeitas, a manter um certo rigor no desenho, a não desperdiçar papel, a conservar esses cadernos como uma espécie de conta-corrente pessoal onde tudo fica registado... de notas breves, pessoais, a um texto maior ou incompleto, uma cópia do artigo que gostámos, etc. Muita gente descobriu este prazer, ou redescobriu-o, com o sucesso dos Moleskinepopularizado pela ideia de que Bruce Chatwin os usava permanentemente e tinha uma reserva substancial, sem a qual se sentia perdido para a escrita e sem apoio nas suas viagens. Periodicamente, aliás, vou à livraria Arquivo, de Leiria, onde há todos os formatos, e todas as possibilidades de encomenda. Vejo esta prática como uma forma de resistir ao teclado permanente que cerca as nossas vidas.(...)»
Caro Francisco, para nós é sempre um prazer tê-lo por cá. Apareça sempre. E obrigada pelas suas generosas palavras.
Para saber mais sobre a Moleskine, distribuído em Portugal pela Arquivo Bens Culturais, clique em
http://www.moleskine.pt/moleskine
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