sexta-feira, outubro 28

Agenda Cultural Arquivo Livraria em Novembro



Em Novembro os encontros "A Vida Não Basta" regressam à Arquivo,
com “O pulsar do vinho na literatura", uma tarde extraordinária que se inicia com uma prova de degustação de vinhos da Herdade do Rocim, amadurece em conversa entre os convidados Rita Ferro, Catarina Vieira e José Marques da Cruz e apura com a actuação do grupo Tradições do Orfeão de Leiria.
Alice Vieira, Paulo Moreiras e Rui Zink são os escritores que nos visitam este mês com as suas novidades literárias. Jorge Humberto Ricardo mostra as suas fotografias até 17 de Novembro. Catarina Domingues marca "Encontro II", na galeria, de 8 de Novembro a 8 de Dezembro. Eva Mejuto, da Editora OQO, virá explicar-nos "Para que servem as imagens".
Bons motivos para nos visitar!

AGENDA CULTURAL ARQUIVO LIVRARIA
Novembro

EXPOSIÇÃO
4 a 17 Nov
"infinitos", exposição de fotografia de Jorge Humberto Ricardo.

A VIDA NÃO BASTA
5 de Novembro sábado 17h30
"Boa é a vida, mas melhor é o vinho” Fernando Pessoa
O pulsar do vinho na literatura.
Convidados: Rita Ferro (escritora), Catarina Vieira (enóloga) e José Marques da Cruz (historiador).
Moderador: Álvaro Romão
Leituras: Mercília Francisco
Actuação do grupo "Tradições", do Orfeão de Leiria.

16h00 Prova de degustação de Vinhos da Herdade do Rocim (sujeito a inscrição prévia).

APRESENTAÇÃO
10 NOVEMBRO quinta 18h30
Apresentação do livro "Os Profetas", de Alice Vieira

SABADO INFANTIL
12 de Novembro sábado 14h30
Clube de Leitura Arquivinho.
Animadora: Susana Neves

16h30 - Animação de História Infantil
"É Um Livro", de Lane Smith.
Animadora: Liliana Gonçalves.

17h30 - Pequenos Músicos da SAMP

APRESENTAÇÃO
17 de Novembro quinta18h30
Apresentação do livro "O Ouro dos Corcundas", de Paulo Moreiras

EXPOSIÇÃO:
18 de Novembro a 8 de Dezembro
"Encontro II", exposição de Catarina Domingues.

APRESENTAÇÃO
19 de Novembro sábado 14h30
"Coaching para pais fantásticos e professores geniais", por Isabel Ferreira
(no âmbito do IV Encontro da Rede de Bibliotecas Escolares de Leiria)

APRESENTAÇÃO
23 de Novembro quarta 18h30
Apresentação do livro "O Amante é sempre o último a saber", de Rui Zink.

ATELIER
26 de Novembro sabado16h00*
Atelier “Para que servem as imagens?”, dinamizado por Eva Mejuto, da Editora OQO
*gratuito mas sujeito a inscrição prévia.

Valter hugo mãe na Arquivo






quarta-feira, outubro 26

E os encontros A Vida não Basta estão de regresso à Arquivo

Lendo "O filho de mil homens"...

«(...) Decidiu que sairia a rua dizendo às pessoas que era um pai à procura de um filho. Queria saber se alguém conhecia uma criança sozinha. Dizia às pessoas que vivia no bairro dos pescadores, porque era um pescador, e dizia que os amores lhe tinham falhado, mas que os amores não destruíam o futuro. Pensava o Crisóstomo que algures na pequena vila haveria alguém à sua espera como se fosse verdadeiramente a metade de tudo o que lhe faltava. E muito pouco lhe importava o disparate, tinha nada de vergonha e sonhava tão grande que cada impedimento era apenas um pequeno atraso, nunca a desistência ou a aceitação da loucura.

Pensava que quando se sonha tão grande a realidade aprende.»
Valter Hugo Mãe, in "O filho de mil homens"

Paulo Moreiras e "O Ouro dos Corcundas"

O OURO DOS CORCUNDAS
Paulo Moreiras
Editora: Casa das Letras

Paulo Moreiras regressa à edição com novo livro, "O Ouro dos Corcundas". O escritor vai estar na Arquivo dia 17 de Novembro, pelas 18h30 e a apresentação da obra estará a cargo de Fernando José Rodrigues.

ACERCA DO LIVRO:
A guerra entre Absolutistas e Liberais está ao rubro quando Vicente Maria Sarmento retorna a Chão de Couce, após receber a notícia da morte do pai. Mas esse regresso tem um sabor duplamente amargo; em Lisboa, onde viveu os últimos anos, Vicente Maria pertenceu a um bando de salteadores e esteve preso no Limoeiro, donde só saiu por obra e graça dos malhados, que assaltaram a cadeia para libertar os partidários de D. Pedro. Antes de seguir para casa da mãe, para sossego do corpo e do espírito, Vicente Maria dirige-se para a Venda do Negro, acabando a noite nos braços da puta Tomásia, que nunca esqueceu e a quem promete casamento e vida honesta.
Contudo, o seu regresso reacende na vila antigos ódios e paixões e os seus inimigos estragam-lhe os planos. Não lhe resta, pois, senão juntar-se a um novo grupo de bandidos, esperando que as pilhagens lhe rendam o bastante para se pôr a milhas dali com a amada. Quem também se vê em apuros é D. Miguel, atacado por todos os lados, a quem as vénias dos corcundas já de nada servem.
Projectado o assalto a uma família de fidalgos ricos em viagem, é numa curva da estrada que o bando intercepta uma carruagem, sem saber que os destinos de Portugal se jogam nesse preciso instante. E é pela ousadia de Vicente Maria que, afinal, se alterará o rumo da História, embora os livros injustamente o omitam.
Com uma linguagem poderosa e um humor digno da melhor literatura picaresca, o presente romance é uma homenagem aos heróis anónimos que ajudaram a construir as respectivas nações e um fresco sublime das lutas liberais.

Escritora Alice Vieira apresenta Os Profetas na Arquivo

A escritora Alice Vieira vai estar na Arquivo Livraria para uma conversa com os seus leitores, que percorrem várias gerações. É dia 10 de Novembro, às 18h30 e o mote para a conversa será o seu último livro, um romance histórico de seu nome "Os Profetas".

segunda-feira, outubro 24

Crónica de Daniel Sampaio sobre Némesis


Roth fala das amaças globais, da sáude, da morte, mas sobreturo procura um sentido num mundo sem destroços. Não precisa de uma prosa difícil, nem de constantes sobreposições dos planos temporais.", Daniel Sampaio, in Publica de 23/10/2011


sábado, outubro 22

O filho de mil homens é o mais delicado e efectivo de todos os livros de Valter Hugo Mãe.
No romance que inicia um novo ciclo na sua criação literária,
 o autor encontrará o seu texto mais belo, marcado pelo grande desejo da paternidade e da família.

ACERCA DO LIVRO:
Esta é a história de Crisóstomo que, chegando aos quarenta anos, lida com a tristeza de não ter tido um filho. Do sonho de encontrar uma criança que o prolongue e de outros inesperados encontros, nasce uma família inventada, mas tão pura e fundamental como qualquer outra.
As histórias do Crisóstomo e do Camilo, da Isaura do Antonino e da Matilde mostram que para se ser feliz é preciso aceitar ser o que se pode, nunca deixando contudo de acreditar que é possível estar e ser sempre melhor. As suas vidas ilustram igualmente que o amor, sendo uma pacificação com a nossa natureza, tem o poder de a transformar.
Tocando em temas tão basilares à vida humana como o amor, a paternidade e a família, O filho de mil homens exibe, como sempre, a apurada sensibilidade e o esplendor criativo de Valter Hugo Mãe.
ACERCA DO AUTOR:
Valter Hugo Mãe nasceu em Saurino, Angola, no ano de 1971. Licenciado em direito, pós-graduado em Literatura Portugusa Moderna e Contemporânea. Vive em Vila do Conde. Os seus quatro primeiros romances formam uma tetralogia que percorre, através de personagens distintas, o tempo completo da vida humana, desde a infância até à velhice: o nosso reino (2004), o remorso de baltasar serapião, Prémio José Saramago 2006, o apocalipse dos trabalhadores (2008) e a máquina de fazer espanhóis"(2010). A sua poesia está reunida no volume contabilidade (2010).
Escreveu quatro livros ilustrados para os mais novos: O Rosto (2010), As Mais Belas coisas do mundo (2010), a história do homem calado (2019) e A Verdadeira história dos Pássaros (2009).
Valter Hugo Mãe é vocalista do grupo musical Governo (www.myspace.com/ogoverno) e esporadiocamente dedica-se às artes plásticas. Escreve a crónica Autobiografia Imaginária, no Jornal de Letra. Mais informações : www.valterhugomae.com

valter hugo mãe apresenta "O filho de mil homens" na Arquivo



E dia 27 de Outubro vai estar na Arquivo a propósito do seu último livro "O Filho de mil homens"

sexta-feira, outubro 21

Os livros de Enid Blyton

E como as tardes era longas e bem passadas
 a ler os livros desta senhora...
e dava tempo para lanchar, brincar, e ainda fazer os trabalhos de casa!
Mas mais importante que estas singelas memórias é que os livros estão de volta e encontra-os na Arquivo Livraria com uma campanha de 20% de desconto.

A Montra Arquivo Livraria







O quarto de Jack, de Emma Donoghue

«O Quarto de Jack é uma raridade, uma completa e original obra de arte».
Michael Cunningham.

O QUARTO DE JACK
EMMA DONOGHUE
Editora: Porto editora

Original, poderoso e soberbo, Jack é inesquecível: a coragem e o imenso amor numa história perturbante contada pela voz da inocência. Para Jack, de cinco anos, o quarto é o mundo todo. É onde ele e a Mamã comem, dormem, brincam e aprendem. Embora Jack não saiba, o sítio onde ele se sente completamente seguro e protegido, aquele quarto é também a prisão onde a mãe tem sido mantida contra a sua vontade. Contada na divertida e comovente voz de Jack, esta é uma história de um amor imenso que sobrevive a circunstâncias aterradoras, e da ligação umbilical que une mãe e filho. O quarto é um lugar que nunca vai esquecer; o mundo é um sítio que nunca mais olhará da mesma maneira.

Finalista do Man Booker Prize 2010
Finalista do Orange Prize
New York Times 10 Best Books 2010
Washington Post Top 10 Books - 2010
New York Times 100 Notable Books 2010
Barnes & Noble Best Books - 2010
Hudson Booksellers Best Fiction - 2010 O Quarto de Jack de Emma Donoghue.

Críticas de imprensa:
«Poderoso e comovente, sem ser sentimental. Um romance espantoso.» José Mário Silva, Expresso.
«Adorei O quarto de Jack. É de uma imaginação incrível e de um estilo de linguagem deslumbrante. E, no meio de tudo isto, um miúdo totalmente credível e encantador. Diferente de tudo o que li até hoje.» Anita Shreve.

O Grande Livro dos Medos e das Birras, do pediatra Mário Cordeiro

Leia entrevista na integra in Jornal de Letras (19 out a 2 nov).


O GRANDE LIVRO DOS MEDOS E DAS BIRRAS
MÁRIO CORDEIRO
Editora: Esfera dos Livros

Todos os dias é a mesma coisa, não quer tomar banho e foge aos berros da casa de banho. Hoje estávamos no supermercado e como não lhe comprei o que queria começou a espernear, aos gritos, a deitar-se no chão…. Uma vergonha! De cada vez que lhe digo que não pode ver televisão, começa aos berros e quer morder-me. A hora da refeição cá em casa é crítica, agora não gosta de nada e chora convulsivamente em frente ao prato. Num momento está muito bem, no outro não sei bem porquê desata aos gritos e a chorar… será preciso descrever mais cenários, ou o panorama, além de assustador, é bem conhecido dos leitores que todos os dias têm de lidar com as birras dos seus filhos? O pediatra best-seller em Portugal Mário Cordeiro garante: não é anormal fazer birras, nem indica qualquer desvio comportamental. Os pais não precisam de se sentir envergonhados e é normal os pais sentirem-se cansados e esgotados perante as birras. Impotentes sem saberem como actuar. A birra é apenas uma expressão de uma multiplicidade de sentimentos, logo, para a compreender há que perceber a sua relação com esses mesmos sentimentos, designadamente o medo e a frustração, o temperamento individual e as etapas do desenvolvimento da criança. Neste livro prático, Mário Cordeiro aborda o tema dos medos e das birras, nas suas mais diferentes situações: à mesa, no banho, no carro, na escola, nas férias, nas compras… Cenários onde a criança tem sono, fome, está cansada, se vê num ambiente estranho, frustrada ou perante estranhos, e explica-lhe como deve actuar em cada uma delas: - Mantenha-se calmo perante uma birra;
- Levemos a criança para um local onde possa dar-lhe apoio e conversar sem outras pessoas a comentar, a incomodarem-se ou a darem palpites sobre o que fazer;
- Diga à criança que gosta dela e que ela é querida, embora o comportamento esteja a ser duvidoso.

quinta-feira, outubro 20

Mulheres de Ditadores



Revista SÀBADO, 13/10/2011

MULHERES DE DITADORES
Diane Ducret
Editora: Casa das Letras
Em Mulheres de Ditadores elas chamavam-se Inessa, Clara, Nadia, Magda, Felismina, Jiang Qing, Elena, Catherine. E eles Lenine, Mussolini, Estaline, Hitler, Salazar, Mao, Ceausescu, Bokassa. Prostitutas ou mulheres da alta burguesia intelectual, paixões fugazes ou amores intensos, eles maltratavam ou adoravam-nas, mas, sistematicamente, voltavam para os seus braços. Esposas, companheiras, musas, admiradoras, todas têm em comum o facto de terem sido vencedoras, enganadas e sacrificadas. Aos seus homens cruéis, violentos, tiranos e infiéis, faziam crer que eram belos, charmosos e todo-poderosos. Sendo a virilidade um dos alicerces do poder absoluto, os ditadores sentiam a necessidade de juntar figuras femininas ao imaginário de poder e domínio que criaram. E assim controlando-os na sombra, por vezes, até à morte, como se vivessem sob a égide de um Pigmaleão. Diane Ducret relata em detalhe os momentos, as estratégias de sedução, os casos amorosos, as intervenções políticas e os destinos diversos, ocasionalmente trágicos, das mulheres que cruzaram o caminho ou passaram pelo leito dos ditadores.

quarta-feira, outubro 19

"Claraboia", de José Saramago

CLARABOIA
José Saramago
Editora: Caminho
O primeiro romance do Nobel, escrito sob pseudónimo e que não chegou a ser publicado.
A ação do romance localiza-se em Lisboa em meados do século XX. Num prédio existente numa zona popular não identificada de Lisboa vivem seis famílias: um sapateiro com a respetiva mulher e um caixeiro-viajante casado com uma galega e o respetivo filho – nos dois apartamentos do rés do chão; um empregado da tipografia de um jornal e a respetiva mulher e uma “mulher por conta” no 1º andar; uma família de quatro mulheres (duas irmãs e as duas filhas de uma delas) e, em frente, no 2º andar, um empregado de escritório a mulher e a respetiva filha no início da idade adulta.
O romance começa com uma conversa matinal entre o sapateiro do rés do chão, Silvestre, e a mulher, Mariana, sobre se lhes seria conveniente e útil alugar um quarto que têm livre para daí obter algum rendimento. A conversa decorre, o dia vai nascendo, a vida no prédio recomeça e o romance avança revelando ao leitor as vidas daquelas seis famílias da pequena burguesia lisboeta: os seus dramas pessoais e familiares, a estreiteza das suas vidas, as suas frustrações e pequenas misérias, materiais e morais.
O quarto do sapateiro acaba alugado a Abel Nogueira, personagem para o qual Saramago transpõe o seu debate – debate que 30 anos depois viria a ser o tema central do romance O Ano da Morte de Ricardo Reis – com Fernando Pessoa: Podemos manter-nos alheios ao mundo que nos rodeia? Não teremos o dever de intervir no mundo porque somos dele parte integrante?

"Grandes Frases de todos os tempos", José Jorge Letria

QUEM ASSSIM FALOU
GRANDES FRASES DE TODOS OS TEMPOS
José Jorge Letria
Editora: Oficina do Livro
Ao longo dos tempos, têm sido proferidas frases por grandes figuras da história da Humanidade que a memória colectiva registou e imortalizou. Apenas dois exemplos: «Não sois vós que me expulsais, sou eu que vos condeno a ficar», pronunciada por Demóstenes, na Grécia Antiga, e «os tempos que nos esperam serão de sangue, suor e lágrimas», da autoria de Winston Churchill, ao anunciar a entrada do Reino Unido na II Guerra Mundial. Como estas, existem centenas de frases, incluindo várias de origem portuguesa («Obviamente, demito-o!», de Humberto Delgado, ou «Sou socialista, republicano e laico», de Mário Soares, entre outras), que merecem ser recordadas e recontextualizadas de uma forma criativa, colocando em cena os autores e as circunstâncias históricas em que foram pronunciadas. Até já temos o «Porreiro, pá», dito pelo (nosso) Sócrates…

«Cada frase está contextualizada,  através de uma curta biografia do seu autor, o que é muito útil e instrutuvo, dado que muitas destas máximas (ou aforismos) intemporais e universais, embora tenham sido produzidas num determinado espaço e contexto cronológico, estão nas nossas vidas e na nossa forma de pensar, sem que nós saibamos que estavam cá desde sempre.», Irene Fluntesr Pimentel, in Prefácio.

sexta-feira, outubro 14

"Como os políticos enriquecem em Portugal", de António Sérgio Azenha

COMO OS POLÍTICOS ENRIQUECEM EM PORTUGAL
Os casos de 15 ex-governantes que multiplicaram os rendimentos depois de saírem do governo
António Sérgio Azenha
Editora: Lua de Papel

Foram nossos ministros ou seecretários de Estado. Saiba como alguns deles enriqueceram depois de saírem do governo.
Os ministros e secretários de Estado em Portugal ganham menos de 6.000 euros mensais quando estão no governo. Mas depois de saírem, muitos passam para empresas tuteladas pelo Estado onde os seus salários duplicam, triplicam, quadruplicam...até atingirem patamares estratosféricos.
Esta transferência milionária dos políticos para a esfera empresarial é legal face a um quadro legislativo a vários níveis permissivo. Mas será eticamente correcta?
Neste livro, o jornalista António Sérgio Azenha dá-lhe a conhecer os percurso de 15 casos emblemáticos. Com todos os factos relevantes, todos os números, todos os percursos profissionais - que em alguns casos apresentam uma perturbante semelhança entre eles.

quinta-feira, outubro 13

O Livro da Tila, de Matilde Rosa Araújo é o nosso livro do Mês do Clube Arquivinho

O Livro da Tila (1ª ed., 1957 desvela o universo de uma infância, em parte eufórico, feito de pequenos deslumbramentos perante o mundo e a natureza, expresso ora por um sujeito da enunciação infantil/juvenil, ora por uma voz adulta que observa o real e as relações que a criança com ele estabelece. De uma sensibilidade apurada e minimal, exaltando a comunhão com a natureza, com os seres e a divindade, franciscana por excelência, a poesia de Matilde leva-nos a redescobrir o prazer de existir e de ler. A ilustração é de Madalena Matoso.

Os livros da Minha Vida, a escolha do professor Júlio Machado Vaz.

O psiquiatra Júlio Machado Vaz escreve na revista Sábado (13 a 19 de Outubro, mais concretamente no suplemento"Tentações") quais são os livros da sua vida, a saber:

- A INSUSTENTÁVEL LEVEZA DO SER, Milan Kundera;
- PARA SEMPRE, Vergilio Ferreira;
- MEMÓRIAS DE ADRIANO, Marguerite Yourcenar.
(para conhecer a opinião de Júlio Machado Vaz sobre cada um dos livros
clique na imagem para a ampliar).

quarta-feira, outubro 12

Lançamento do livro "O Homem que via passar as estrelas" de Luís Mourão

 Lançamento do livro
"O Homem que via passar as estrelas",
de Luís Mourão


15 de Outubro | sábado | 18h00
 Solar dos Ataídes (Largo do Terreiro)





O "Homem que via passar as estrelas" é um texto de teatro para a infância destinado a despertar a curiosidade pela astronomia e o interesse pela ciência em geral complementado por um caderno de actividades de exploração astronómica nas escolas, da autoria de Paulo Simões.
O livro, agora editado pela Deriva, é prefaciado por Máximo Ferreira, um dos mais importantes divulgadores da astronomia em Portugal, e é um dos pouquissimos textos dramáticos que fazem parte do Plano Nacional de Leitura, dirigindo-se, particularmente, aos anos terminais do 1.º ciclo do ensino básico e aos 5.º e 6.º anos do 2.º ciclo.
Um texto para um espectáculo de Teatro para a Infância onde se conta, na brevidade de uma noite de insónia ou de sonhos turbulentos, o encontro inesperado de Isaac Newton com os planetas do Sistema Solar...
Com o apoio da Arquivo Livraria.


Luís Mourão nasceu em 1958. É professor mas trabalha, de uma forma ou de outra, no teatro desde 11977. Nas duas últimas décadas o texto dramático ocupou toda a sua actividade nesta área. Trabalhou e escreveu para diversas companhias, entre as quais a ACTA, "Efémero" Companhia de Teatro de Aveiro, "O Nariz. Teatro de Grupo" ou o Teatro da Trindade de que foi durante anos dramaturgo residente. Escreveu, por exemplo, "O meu pequeno pais", "Guia das Estrelas", "Viemos todos de outro lado", "Kansera" e "1862 - Uma noite mágica". Traduziu e adaptou um conjunto razoável de peças desde "Um lugar entre porcos", de Athol Fugard a "proof" de Patrick Marber e "The Water engine" de David Mamet, todas elas produzidas (e, algumas, re-produzidas).

terça-feira, outubro 11

O Retorno, de Dulce Maria Cardoso

O RETORNO
DULCE MARIA CARDOSO
Editora: Tinta da China

1975 Luanda. A descolonização instiga ódios e guerras. Os brancos debandam e em poucos meses chegam a Portugal mais de meio milhão de pessoas. O processo revolucionário está no seu auge e os retornados são recebidos com desconfiança e hostilidade. Muitos não têm para onde ir nem do que viver. Rui tem quinze anos e é um deles.
1975. Lisboa. Durante mais de um ano, Rui e a família vivem num quarto de um hotel de 5 estrelas a abarrotar de retornados — um improvável purgatório sem salvação garantida que se degrada de dia para dia. A adolescência torna­-se uma espera assustada pela idade adulta: aprender o desespero e a raiva, reaprender o amor, inventar a esperança. África sempre presente mas cada vez mais longe.

Némesis, novo livro de Philip Roth

NÉMESIS
PHILIP ROTH
Editora: D. Quixote
Trad. de Francisco Agarez

No "calor demolidor da Newark equatorial" grassa uma epidemia aterradora que ameaça de mutilação, paralisia, incapacidade irreversível e mesmo de morte as crianças da Nova Jérsia. É este o tema surpreendente e lancinante do novo livro de Roth: uma epidemia de poliomielite em tempo de guerra, no verão de 1944, e o efeito que tem sobre uma comunidade de Newark, coesa e assente nos valores da família, e nomeadamente sobre as suas crianças.
Esta narrativa é atravessada pela questão obsidiante que perpassa todos os romances mais recentes de Roth - Todo-o-Mundo, Indignação, A Humilhação e, agora Némesis.: que decisões moldam faltalmente a vida de uma pessoa? Até onde vai a nossa impotência ante a força das circunstâncias?

sexta-feira, outubro 7

Cortar, exposição de Sandrine Cordeiro











cortar I v. tr. 1 separar ou dividir por meio de corte; fender; serrar; 2 dar um golpe ou corte em; talhar; 3 dar um golpe; ferir; 4 (peça de vestuário) talhar de acordo com um molde; 5 dividir em várias porções; fraccionar; 6 (vento; temperatura) gelar; 7 passar no meio; atravessar; interceptar; encurtar (caminho); 8 (texto) suprimir algumas partes; riscar; 9 interromper uma acção ou discurso; 10 interromper a passagem de ; 11 parar; suprimir; eliminar; 12 misturar com outro líquido; II v. intr. 1 fazer incisão; 2 dar golpe; 3 ter gume; 4 (jogo de cartas) dividir um baralho; III v. refl. 1 ferir-se com instrumento cortante; 2 coloq. Temer, recuar, desistir; cortar a direito: proceder com rectidão; cortar as asas a alguém: tirar a liberdade de acção a alguém; cortar às despesas: reduzir as despesas; cortar com: acabar com, pôr fim a, eliminar; cortar na casaca de alguém: dizer mal de alguém que está ausente; cortar o coração: meter dó; cortar o cabelo.

Nota: definição sem acordo ortográfico.

Dia 8 de Outubro (sábado) estamos abertos até às 24h.

segunda-feira, outubro 3

"Os Portugueses", de Barry Hatton, apresentado na Arquivo

A minha intenção é lançar algumas luzes sobre este enigmático canto da Europa, descrever as idiossincrias que tornam único este adorável e, por vezes, exasperante país e procurar explicações, fazendo o levantamento do caminho histórico que levou os portugueses até onde estão hoje.
Tudo o que está aqui contido foi compilado de boa-fé por um autor que deve alguns dos melhores anos da sua vida a Portugal.

OS PORTUGUESES
Barry Hatton
Editora: Clube do Livro

«Quanto mais lá vou, mais quero lá voltar.» Miguel de Unamuno

ACERCA DO LIVRO:
Portugal é membro de direito da União Europeia, um dos fundadores do euro e membro fundador da NATO. No entanto, é um país que passa despercebido e é largamente ignorado, no seu extremo sudoeste do continente.
Barry Hatton faz incidir uma luz sobre este enigmático canto da Europa, ao misturar a análise histórica com divertidos episódios pessoais. Descreve as idiossincrasias que tornam os portugueses únicos e percorre os acontecimentos que os conduziram até ao ponto em que se encontram hoje.
Portugal, que se orgulha das mais antigas fronteiras fixas da Europa, ocupa apenas 561 por 218 quilómetros. No interior desse espaço, contudo, oferece um mosaico de belas e largamente diversificadas paisagens. Com um descontraído e sedutor estilo de vida, expresso da forma mais clara no seu gosto pela comida, os portugueses têm também uma veia anarquista, evidente em muitas facetas da vida contemporânea.
Jornalista veterano e comentador de Portugal, o autor traça um retrato íntimo de um país e de um povo fascinante e, por vezes, contraditório.

ACERCA DO AUTOR:
Barry Hatton nasceu em Doncaster, Inglaterra, em 1963. Estudou Germânicas no King’s College, Universidade de Londres, mudando-se para Portugal em 1986. Trabalhou como repórter no jornal Anglo-Portuguese News, no Estoril, e, em 1992, tornou-se correspondente em Lisboa da agência de notícias United Press International.
Desde 1997 é correspondente da Associated Press, cobrindo a actualidade política, económica e desportiva de Portugal. Escreveu, com Luísa Beltrão, uma biografia da primeira mulher a ser primeira-ministra em Portugal, Maria de Lourdes Pintasilgo.

"O menino que destestava escovas de dentes" na Arquivo


«O Martim detestava escovas de dentes. Mas ele nunca tinha visto uma escova tão fantástica
como a que a Fada dos Dentes lhe ofereceu…
Um livro divertido e original que garante aos pequenos leitores um sorriso natural e brilhante! »

Não percas, no próximo sábado, há historia na Arquivo!
Às 16h30!

"O Deus das Moscas", Livro do Mês na Arquivo


LIVRO DO MÊS
O DEUS DAS MOSCAS
William Golding
Prémio Nobel da Literatura
Editora: Dom Quixote
PREÇO ESPECIAL LIVRO DO MÊS:  11,30€ (30% desconto sobre preço de venda ao público).

Mariana Santos em entrevista à P3

Mariana Ramos dos Santos, que ilustrou a nossa t -shirt criarte (foto acima) “Beijo-a no sono, beijo-a mentalmente, não vá eu acordar a luz dos meus dias”, foi entrevistada pela P3 (suplemento do Público). Leia toda a entrevista em http://p3.publico.pt/node/697.
Conheça melhor a “nossa” Mariana em http://marianaamiseravel.blogspot.com/.