terça-feira, dezembro 13

O SENTIDO DO FIM
Julian Barnes
Editora: Quetzal
Tradução de Helena Cardoso
Vencedor do Man Booker Prize 2011.

«A escrita de Barnes - com as suas frases perfeitas, por vezes a raiar o sublime - faz deste livro uma obra-prima.» José Mário Silva, Expresso.


«Naquele tempo imaginávamo-nos fechados numa espécie de redil, à espera que nos soltassem para a vida. E, quando o momento chegasse, as nossas vidas - e o próprio tempo - acelerariam. Como podíamos saber que, de qualquer modo, as nossas vidas já haviam começado, que já levávamos vantagem, que algum dano já fora infligido? E também que a nossa libertaçaõ seria simplesmente para um redil maior, cujas fronteiras eram no início indiscerníveis. Entretanto tínhamos fome de livros, fome de sexo, éramos adeptos do mérito e da anarquia» Julian Barnes, in "O Sentido do Fim"

Tony Webster só conheceu Adrian Finn no fim do liceu. Famintos de livros e de sexo, e sem namoradas, viviam esses dias em conjunto, trocando afetações, piadas privativas, rumores, e mordacidades de todo o género. Talvez Adrian fosse mais sério do que os outros, e seria certamente mais inteligente. Mesmo assim juraram que ficariam amigos para o resto da vida. Tony está agora reformado. Teve uma carreira, um casamento e um divórcio amigável. E nunca fez nada para magoar ninguém - ou pelo menos acredita nisso. Mas a chegada da carta de uma advogada desencadeia uma série de surpresas e acontecimentos inesperados que lhe vão mostrar que a memória é afinal uma coisa altamente imperfeita.
"O Sentido do Fim", o mais recente romance de Julian Barnes e livro recém-galardoado com o Man Booker Prize 2011 - é a história de um homem que se confronta com o seu passado mutável. Com marcas da literatura inglesa clássica - na apreciação do júri que o distinguiu - "O Sentido do Fim" constrói, com grande delicadeza e precisão, uma trama tensa, forte, e revela a mestria de um dos maiores escritores dos nossos tempos.

Julian Barnes nasceu em Leicester em 1946. É autor de mais de uma dezena de livros, alguns publicados pela Quetzal como O Papagaio de Flaubert e Nada a Temer. A sua obra está traduzida em trinta idiomas, e três dos seus romances foram finalistas do Booker Prize. Barnes foi o único escritor galardoado com o Prémio Medicis e o Prémio Femina (com O Papagaio de Flaubert). Foi ainda distinguido com o Prémio do Estado da Áustria para escritores estrangeiros e, mais recentemente, com o David Cohen Prize. O Sentido do Fim, o seu mais recente romance agora publicado pela Quetzal, acaba de receber o Man Booker Prize 2011.Julian Barnes foi casado com a agente literária Pat Kavanagh até à morte desta, em 2008, e vive em Londres.
O escritor José Luís Peixoto vai estar na Arquivo no próximo dia 20 de Dezembro para uma conversa com os leitores sobre os seus livros, em especial "Abraço" e "Livro".

Eduardo Sá e "Nunca se perde uma Paixão"


à conversa com Eduardo Sá estará a socióloga Patrícia Ervilha.

ACERCA DE

Nunca se Perde uma Paixão
Histórias e Ensaios sobre o Amor
«Nunca estamos preparados para o amor. Porque ele exige muitos momentos de ambivalência, de contradições e interpelações sucessivas até que seja mesmo ... amor. Todo o amor é, de certo modo, o primeiro. Outra vez!
Porque não há nada como nos perdermos em alguém para nos encontrarmos a nós. E dois mundos que se abrem um para o outro são duas comunidades de experiências e duas multidões de pessoas dispostas a ligar-se. Como podíamos então, diante de uma complexidade tão significativa de apelos, estar preparados para o amor?»

Eduardo Sá é psicólogo e psicanalista. Professor de Psicologia Clínica e Psicanálise na Universidade de Coimbra e no ISPA, em Lisboa. Autor de livros de divulgação e de textos psicanalíticos.
Colabora, actualmente, na revista Pais & Filhos e desde há vários anos, diariamente, na Antena 1. Nunca se Perde uma Paixão é o seu mais recente livro.

Outros títulos publicados pelo autor:
Os Dias do Avesso; Tudo o que o Amor não É; Más Maneiras de Sermos Bons Pais; Livro de Reclamações das Crianças; Crianças para Sempre; Chega-te a Mim e Deixa-te Estar; A Vida Não se Aprende nos Livros.

Tiago Baptista à conversa com Isabel Baraona na Arquivo



Tiago Baptista tem um livro de banda desenhada com o título "Fábricas, Baldios, Fé e pedras atiradas à Lama", editado numa parceria entre o a9)))) e a Oficina do Cego.
Sexta-feira, dia 16 de Dezembro, Tiago Baptista conversará com Isabel Baraona acerca deste livro, na Arquivo Livraria.

O Livro do Tiago Baptista
“Fábricas, Baldios, Fé e Pedras atiradas à Lama”
As pinturas e os desenhos do Tiago Baptista são obras maiores da arte de colocar umas coisas com as outras, ou daquilo a que Alberti chamou “história”. A “história” é a criação de uma história através da disposição das suas partes com vista à criação de um efeito visual (a pintura).
A nossa visão devora constantemente as histórias do mundo e com elas as do Tiago Baptista, e com um gozo grande por serem tão bem feitas.
O Tiago Baptista é um artista de Leiria que pinta e desenha como poucos artistas fazem em Portugal (e em Espanha e nos outros países).
O que pinta e desenha não são coisas fáceis de pensar e ainda menos de dizer e deve ser por isso que as pinta e desenha.
O desenho é uma maneira de pensar, é uma maneira complicada de pensar por camadas (não são camadas distintas, são nevoeiros de partículas) que podem não ficar presas na folha do papel e que podem parecer não ter uma ordem quando tentamos criar a nossa coerência a partir das suas marcas.
O que sei é que são desenhos que não me deixam indiferentes e que são desenhos de um desenhador que sabe cada vez melhor que o é.
Os desenhos do Tiago Baptista são feitos não sei como, mas pressinto que às vezes lhe deve custar muito pô-los cá fora e deve ser por isso que os faz tão presentes ao nosso reconhecimento, como uma ilusão (como deve ser). Estes desenhos contam sempre uma história e são as legendas desenhadas por cima dos desenhos desenhados que nos colocam numa posição que por vezes preferíamos que fosse só do Tiago, presentes no mundo como ele é quando o Tiago o pensa,
Os desenhos são bons, tão bons que o a9)))) e a Oficina do Cego se juntaram para editar um livro com eles.
João dos Santos

quarta-feira, dezembro 7

Os livros, esses bens essenciais...

«Em tempo de austeridade e desesperança, é bom não subestimar a capacidade de consolo ou de evasão de uma criação literária. Histórias exemplares, narrativas mais ou menso convencionais, opiniões, subversões, inspirações, todas estas eswcolhas cabem debaixo da nossa árvore natalícia. E como sabemos agora que os bolsos estão mais vazios, o verdadeiro lixo pode ser escolher, oferecer, e ler, um bom livroSilvia Souto e Cunha, in revista Visão (8 a 14 de dezembro 2011).





terça-feira, dezembro 6

Sábado há História Infantil na Arquivo: O crocodilo e a girafa - uma família igual às outras"


"CROCODILO E GIRAFA: UMA FAMILIA IGUAL ÀS OUTRAS
Daniela Kulot
Editora: Kalandraka
A família que Crocodilo e Girafa acabam por constituir e pois ampliada, e todos juntos mostram que não só conseguem manter uma convivência perfeitamente normal, como também, além disso, formam uma boa equipa, capaz de sair airosa de qualquer peripécia. Esta aventura tem lugar na piscina da casa onde vivem, uma casa à medida de Crocodilo e Girafa: uma manhã, ao pequeno-almoço, surge uma avaria inesperada que provoca um enorme reboliço e da qual conseguem sair graças ao engenho e a audácia dos bebés, Krokira e Raffolo...

quinta-feira, dezembro 1

Pequenos Artistas da SAMP na Arquivo

3 dez | sábado | 17h
Pequenos Artistas
Especial Aniversário SAMP

Numa sala onde os graúdos costumam ter conversas muito sérias, ou apresentam os seus livros, quadros e fotografias, dá-se lugar à música dos pequenos músicos SAMP. Eles enriquecem as tardes culturais da Arquivo com os seus instrumentos, cada um ao seu estilo! Antes de procurar a próxima leitura do seu pequerrucho pode agora ouvir Bach, Mozart, ou até mesmo uma bonita canção infantil. Sempre no primeiro sábado de cada mês á hora do lanche, para abrir o apetite musical dos mais novos…