quinta-feira, novembro 25

Histórias para contar consigo...


"Brincar com Coisas Sérias" é um livro ou um jogo?

A partir da sua experiência, e contando com o poder das palavras, Margarida Fonseca Santos e Rita Vilela escreveram, em 2008, Histórias para contar consigo. Dois anos depois repetem a brincadeira e desafiam o leitor a conhecer-se melhor.
Tenha um final de tarde diferente no próximo dia 2 de dezembro e venha ouvir a Margaria Fonseca Santos e a Rita Vilela.

segunda-feira, novembro 22

O Sonho do Celta

Novo livro do Prémio Nobel da Literatura 2010

O Sonho do Celta baseia-se na vida do irlandês Roger Casement, cônsul britânico no Congo Belga, em inícios do século xx . e que durante duas décas denunciou as atrocidades do regime colonial, antes de rumar à Amazónia peruana. É no cenário deslumbrante e perturbador do rio Congo, revelado por Roger Casement ao escritor Joseph Conrad - e de que este se serviu para o seu romance O Coração das Trevas -, que Mario Vargas Llosa situa o início do seu novo livro. Roger Casement, defensor dos direitos humanos, nacionalista irlandês, condenado á morte por traição, é mais do que um personagem de romance; a sua vida extraordinária, cheia de aventuras, ousadias, sonhos e perseguições é também um fragmento da história da humanidade que não desiste de ser humama e justa apesar das muitas desilusões que a cerca.

O Sonho do Celta
Mario Vargas Llosa
Editora: Quetzal

quinta-feira, novembro 18

Aproveite Campanha de Natal na Arquivo

Até dia 10 de Dezembro, aproveite as vantagens de fazer as suas compras na Arquivo:
50€ - vale de 5€
75€ - vale de 10€
100€ - vale de 15€
e os mais novos (até 12 anos) que se inscreverem no
CLUBE ARQUIVINHO durante o período da campanha recebem um vale de 5€.

Para grandes presentes, grandes ofertas!

Um pai de filme, de António Skármeta


O leitor vai encontrar neste livro todas as qualidades literárias e o profundo humanismo que fizeram de Skármeta umdos mais lidos autores contemporâneos.


Numa aldeia decadente e remota do Chile, onde uma simples ida ao cinema ou ao bordel implica uma viagem num velho comboio, também ele em vias de extinção, vive, com a sua mãe, um jovem professor primário cheio de sonhos literários e o natural desejo de encontrar o amor e descobrir o sexo.
Nesse microcosmos, personagens magistralmente retratadas pelo autor vivem as suas vidas modestas, mas nem por isso desprovidas de sentimentos e ambições - a sua mãe, Cristián, o padeiro e grande amigo do seu pai, um francês que se foi embora da terra no próprio dia em que o mestre-escola, concluído o seu curso, regressava, as atraentes e casadoiras irmãs Gutiérrez, irmãs do seu aluno Augusto, um jovem de 15 anos, obcecado pelo desejo de perder a virgindade e ir pela primeira vez para a cama com uma mulher, outros alunos e uma prostituta que gosta de Geografia. Sem nada que o fizesse prever, aparece também Emílio, comme Zola, um bebé, filho ilegítimo do seu pai.
A acção é breve, mas intensa, e no final, Jacques, o professor, mais maduro, resolve os problemas sentimentais próprios e os daqueles que lhe são próximos.

UM PAI DE FILME
António Skármeta
Editora: Teorema
 

segunda-feira, novembro 15

Arquivo Intímo, de Nelson Mandela



“Na vida real lidamos, não com deuses, mas como seres humanos normais como nós: homens e mulheres cheios de contradições, que são constantes e instáveis, fortes e fracos, famosos e infames.” Nelson Mandela

«Tentei imaginar Mandela – a lenda que mudou a história – como Mandela o homem que tanto se sacrificou pela mudança.
Este livro presta ao mundo um serviço extraordinário ao dar-nos o retrato de Mandela o homem.»
Barack Obama, Presidente dos EUA

Nelson Mandela é uma das figuras mais inspiradoras e icónicas dos nossos tempos. Agora, depois de uma vida a passar para o papel pensamentos e acontecimentos, obstáculos e vitórias, o pai da nação arco-íris revela pela primeira vez o seu arquivo pessoal e convida-nos a vislumbrar, como nunca, a sua vida extrordinária.
Em Arquivo Intímo, através de escritos nunca antes publicados, os leitores têm acesso ao homem privado por trás da figura pública. Entre os seus textos, encontram-se cartas comoventes à sua mulher Winnie, escritas no tempo da prisão; correspondência e conversas com amigos mais chegados; entradas no diário pessoal, ao qual foi buscar força para continuar a viver depois da morte do filho Thembi; assim como apontamentos e reflexões do seu tempo como primeiro presidente negro da África do Sul.
Uma viagem fascinante por mais de cinco décadas de vida, Arquivo Intimo é uma oportunidade única de passar tempo com Nelson Mandela, o homem, pelas suas próprias palavras.

Nelson Mandela nesceu na região de Transkei, África do Sul, a 18 de Julho de 1918. Em 1944 filiou-se no Congresso Nacional Africano, e foi como elemento do partido da oposição que protestou contra as políticas do apartheid do Partido Nacional, até ser preso em 1962. Mandela esteve preso por mais de vinte e sete anos. Durante esse período, tornou-se cada vez mais sólida a sua reputação como símbolo de resistência do movimento anti-apartheid. Foi libertado da prisão em 1990, e em 1994 tomou posse como o primeiro presidente democraticamente eleito da África do Sul.

ARQUIVO INTÍMO
Nelson Mandela
Editora: Objectiva

histórias daqui e dali



Histórias daqui e dali
Luis Sepúlveda
Editora: Porto Editora
«"Tá", diz-se em uruguaio quando se procura afirmar com ênfase, e "Tá" respondeu Mario Benedetti quando a decência perguntou se havia que arriscar pelos pobres, pelos fracos, pelos condenados da terra, pelos que não tinham direito à alegria, pelos que sonhavam com uma existência justa, por uma palavra "amanhã" plena de sentido.»
Esta frase, que dá início a uma das histórias que Luis Sepúlveda recolhe neste livro, resume perfeitamente tanto o espírito que guia a vida do autor chileno, como as suas palavras. Palavras seguras, potentes mas sussurrantes, que sempre nos interrogam sobre o estado do mundo e das suas gentes. Foi essa interrogação constante que consagrou Luis Sepúlveda como um dos mais originais escritores de língua castelhana.
Nestas 25 histórias somos transladados para diversos cenários, distintas situações, países daqui e dali, mas as palavras do autor remetem-nos sempre para um mesmo território literário: o território dos derrotados que se negam a aceitar a derrota. Um território bem conhecido dos leitores de Luis Sepúlveda que, neste livro, se reencontrarão com algumas das melhores passagens da sua extensa obra literária.

A partir de hoje

terça-feira, novembro 9

Dama de Espadas, de Mário Zambujal

DAMA DE ESPADAS

Crónica dos Loucos Amantes
Mário Zambujal
Editora: Clube do Autor
«As paixões arrebatadoras são como o vinho das melhores castas: primeiro alegram, depois embriagam, um dia azedam»

Com o seu admirável ritmo narrativo e clareza de escrita salpicada de humor, Mário Zambujal dá-nos a conhecer Eva Teresa, garota de onze anos, e Filipe, rapaz de dezoito, que namora com a irmã, Rosália. Há uma empatia folgazã entre a pequenita e o previsivel futuro cunhado. A vida afasta-os quando a família Lucas se instala no Brasil, liquidando o namoro de Filipe e Rosália e ocultando a transição de Eva de menina para mulher. É por fotos e videos que Filipe a revê e, então, os sentimentos alteram-se: o afecto pela criança transforma-se em paixão adulta e ele viaja para o Brasil. Mas acontecerá em Sintra o autêntico reencontro e o inicio de um romance entrecortado por episódios imprevisiveis que enlaçam mistério e comicidade. Só nas últimas páginas os leitores ficarão a conhecer o desfecho de uma história fértil de surpresas.
No seu estilo inconfundível, Mário Zambujal traz-nos uma obra em que se aliam a vontade de saborear cada passo da trama e o prazer da leitura.

Mário Zambujal vem à Livraria Arquivo dia 4 de Dezembro para uma sessão de autógrafos.

Eduardo Sá na Arquivo

“Não é verdade que uma família seja um presépio. E que todas as pessoas que a componham nos liguem uns aos outros com ternura. E nos abracem, com força e calor. E nos tirem o ar desse jeito gostoso. E não é verdade que apareçam quando menos as esperamos. E digam “gosto de ti!” num folego, sem estarmos preparados. E que sejam justas. Mas parciais.
Eu acho que as famílias nos fazem, muitas vezes, infelizes. E – pior – há famílias que nos tornam desfelizes, que é assim uma forma de não sermos felizes, mas somente “assim-assim”.
Na verdade, uma família serve para nos sentirmos acompanhados por dentro, adivinhados quando nos sentimos misteriosos e arrebatados sempre que estamos sonolentos. E ensina-nos que perdoar é esquecer sem dar por isso.
Do que gostava – mesmo – é que a família fosse, simplesmente, um sindicato da bondade.”

O psicólogo Eduardo Sá vai estar na livraria Arquivo já no próximo dia 24 de Novembro, onde falará do Sindicato da Bondade e outros 'apontamentos' mais.