sexta-feira, outubro 29

Agenda Cultural de Novembro



Agenda Cultural de Novembro
Livraria Arquivo
À Conversa com...
À Conversa com... António Lobo Antunes
a propósito do seu último livro "Sôbolos rios que vão"
data: 5 de Novembro | 18h30
História Infantil
Animação da história infantil “Ovelhinha dá-me lã”, de Isabel Minhós Martins e Yara Kono
Animadora: Liliana Gonçalves
data: 13 de Novembro | 16h30
Apresentação:
Apresentação do livro “Sindicato da Bondade”, de Eduardo Sá
data: 24 de Novembro | 18h30
Exposição
Exposição de escultura de Filipe Curado
Patente de 12 de Novembro a 9 de Dezembro

"Um tiro no escuro"
Exposição de ilustração de Mariana, a Miserável
Patente até 10 de Novembro


Programação da LIVRARIA ARQUIVO

O Instituto Politécnico de Leiria apoia a agenda cultural da Livraria Arquivo.
Apoios: Te-ato, grupo de teatro de Leiria; Portal Orelhas;

quinta-feira, outubro 28

Novo livro de Paul Auster

"Numa época de crise e de mudança, Auster recorda-nos coisas duradouras como o amor, a arte e 'a miraculosa estranheza de se estar vivo". Booklist

SUNSET PARK
Paul Auster
Editora: ASA

Durante os meses sombrios do colapso económico de 2008, quatro jovens ocupam ilegalmente uma casa abandonada em Sunset Park, um bairro perigoso de Brooklyn.
Bing, o cabecilha, toca bateria e dirige o Hospital das Coisas Escangalhadas, onde conserta relíquias de um passado mais próspero. Ellen, uma artista melancólica, é assaltada por visões eróticas. Alice está a fazer uma tese sobre a forma como a cultura popular encarava o sexo no pós -guerra.
Miles vive consumido por uma culpa que o leva a cortar todos os laços familiares. Em comum têm a busca por coerência, beleza e contacto humano. São quatro vidas que Paul Auster entrelaça entre tantas outroas para criar uma complexa teia de relações humanas, num romance sobre a América contemporânea e os seus fantasmas.

quarta-feira, outubro 27

Mais logo, Daniel Sampaio

Mais logo, à tardinha, Daniel Sampaio vai conversar sobre as memórias do futuro e a narrativa de uma família.
Hoje (27 de Outubro), partir das 18h30.

«Falei muito, estranhamente calmo. Tínhamos vinte anos e passeávamos de mão dada na Alameda da Universidade, tu de cabelo escorrido e mala de pano a tiracolo, eu sempre de pasta copm livros antigos de História, não éramos namorados mas todos pensavam que sim, só começámos a namorar mais tarde, quando nos beijámos no meio do estudo, era Maio e os exames chegariam em breve. Não disse ao médico a verdade, não confessei que no dia aseguinte afirmei que aquele beijo não tinha significado, vem daí o meu eterno medo em não me sentir amado, em pensar que gostas de mim mas jamais te apaixonarás. Contei-lhe apenas como tudo tinha corrido bem, uma casamento tranquilo e uma vida de trabalho, dois filhos que nunca nos tinham dado problemas, por isso para mim tudo era causado pela tua traição, estava perplexo por ele não ter ainda falado nisso.
O Daniel Sampaio:
- Falarei das infidelidades da sua mulher depois de o ouvir falar das suas, a infidelidade é sempre dos dois.(...)» pg. 153, in "Memórias do Futuro", de Daniel Sampaio

terça-feira, outubro 26

amanhã Daniel Sampaio

«(...) O que foi comum foi a forma como vivemos a escola, às vezes com a sensação de ninguém entender o que nos movia. Quando lutávamos para conseguir o apoio dos colegas, num esforço conjunto para conferir sentido ao trabalho do alunos, respondiam que o Ministério nos haveria de dar uma medalha de cortiça e que nada poderia justificar o trabalho por nós proposto aos professores da escola.
Os anos que precederam a nossa ida para casa foram difíceis. A reforma foi decidida logo que a idade e o tempo de serviço permitiram uma penalização aceitável, mas trabalhámos até ao último dia com a energia com que entrámos na primeira escola, com pouco mais de vinte anos e uma licenciatura acabada de completar: não era possível, para ambos, estar a ensinar jovens como quem vai para um emprego sem esperança.(...)» pg 61 e 62, in Memórias do Futuro, Narrativa de uma Família.

Gostamos Muito


Crítica no semanário Expresso do Livro "O Primeiro Gomo da Tangerina", da Planeta Tangerina

"O Primeiro Gomo da Tangerina" é um poema (e uma música) de Sérgio Godinho. Madalena Matoso transformou o poema em imagens, neste ábum ilustrado que continua a ter um pouco de álbum musical...
Não deixem de ouvir a música. Vale mesmo a pena. E o livro também!

sexta-feira, outubro 22

A Vida não Basta


 "A Vida não Basta" em notícia no Jornal de Leiria. Em Dezembro há novo Encontro, desta feita dedicado à Literatura e Humor. E com outras coisas mais...
(para ler clique em http://www.jornaldeleiria.pt/files/_Edicao_1371_4cbf164cc7c8e.pdf)

O Livro do Mês na Arquivo em Outubro é...


Grande Prémio de Romance e Novela Associação Portuguesa de Escritores/Direcção-Geral do Livro e das Bibliotecas

DEIXEM PASSAR O HOMEM INVISIVEL
Rui Cardoso Martins
Editora: Dom Quixote
PVP: 16,15€
ESPECIAL PREÇO LIVRO DO MÊS: 11,30 €

A confirmação de um talento anunciado com E se eu gostasse muito de morrer.
Durante uma grande enxurrada em Lisboa, um homem, cego desde os 8 anos, advogado, cai numa caixa de esgoto aberta, situada junto da igreja de S. Sebastião da Pedreira. Na mesma altura, um escuteiro que regressava de uma actividade na mesma igreja é também arrastado para o mesmo esgoto.
É a viagem de ambos, através de uma Lisboa subterrânea, enquanto cá fora são tomadas todas as medidas para os salvarem, que o autor nos conta neste segundo livro.
Mas é também a entreajuda, a cumplicidade entre o cego e a criança, naquela terrível aventura.
Pelo meio, as histórias de um ilusionista, Seripe de nome artístico, na realidade Pires ao contrário, as recordações do homem cego do tempo antes de aquilo acontecer, a história de um camaleão que não acertava com a cor, e tantas outras tornam a leitura deste livro extremamente aliciante.

RUI CARDOSO MARTINS
Rui Cardoso Martins nasceu em 1967, em Portalegre, e tirou o Curso Superior de Comunicação Social da Universidade Nova de Lisboa.
É jornalista fundador do Público, onde mantém a crónica “Levante-se o Réu” (Pública), das mais antigas da imprensa portuguesa, com dois prémios Gazeta de Jornalismo. Como repórter cobriu, entre outros acontecimentos, o cerco de Sarajevo e Mostar, na Guerra da Bósnia, e as primeiras eleições livres na África do Sul.
Argumentista fundador e sócio das Produções Fictícias, é co-criador do programa satírico Contra-Informação, que escreve desde o primeiro episódio.
Foi co-autor de Herman Enciclopédia, escreveu para Conversa da Treta (rádio, televisão e teatro) e para o jornal Inimigo Público.
Co-autor da série dramática Sociedade Anónima, da RTP.
No cinema, é autor do argumento e guião originais da longa-metragem Zona J.




Novo livro de José Rodrigues dos Santos

 A vida de José Branco mudou no dia em que entrou naquela aldeia perdida no coração de África e se deparou com o terrível segredo.
O médico tinha ido viver na década de 1960 para Moçambique, onde, confrontado com inúmeros problemas sanitários, teve uma ideia revolucionária: criar o Serviço Médico Aéreo.
No seu pequeno avião, José cruza diariamente um vasto território para levar ajuda aos recantos mais long
iquos da província. O seu trabalho depressa atrai as atenções e o médico que chega do céu vestido de branco transforma-se numa lenda no mato.
Chamam-lhe o Anjo Branco.
Mas a guerra colonial rebenta e um dia, no decurso de mais uma missão sanitária, José cruza-se com aquele que se vai tornar o mais segredo de Portugal no Ultramar.
Inspirado em factos reais e desfilando uma galeria de personagens digna de uma grande produção, o Anjo Branco afirma-se como o mais punjante romance jamais publicado sobre a Guerra Colonial - e, acima de tudo, sobre os últimos anos da presença portuguesa em Àfrica.

O ANJO BRANCO
José Rodrigues dos Santos
Editora: Gradiva

quinta-feira, outubro 21

Daniel Sampaio e Memórias do Futuro



«(...) Quando eras criança tudo era diferente: a minha energia era maior e os teus planos mais ambiciosos. Imaginavas viagens a lugares que descobrias na internet, pensavas que te iria acompanhar para sempre. Sem a noção do tempo, projectavas o teu futuro comigo e com os teus pais e irmã. Até ao dia do hospital,
Disseste à mãe de um colega (soube-o mais tarde) que o hospital proibia a visita de crianças com menos de dez anos, uma decisão acertada mas que para ti não fazia qualquer sentido. Por estar muito doente, dizias, não me irias voltar a ver. Sai pelos teus pais que te inquietavas comigo, na escola e em casa: dorido na alma e no corpo pela cirurgia, gostei de te sentir junto a mim. Nunca mais falámos no assunto. Quatro anos depois, vi o desenho do teu primo: eu na cama do hospital, a família à minha volta: à espera do meu regresso ou a antever o meu fim, como receaste.
Afonso, ainda não doi dessa. Vinte anos depois aqui está o teu avô. Exames médicos, que a cada seis meses aguardo com angústia crescente, dizem que está tudo bem. Acho que também detestas hospitais. Eu fiquei a odiá-los antes de lá ir parar.» pg. 18/19, "Memórias do Futuro, narrativa de uma família", de Daniel Sampaio.

Uma Viagem à India

Uma Viagem à India, com consciência aguda da sua ficcionalidade, navega e vive entre os escos de mil textos-objectos do nosso imaginário de leitores. Como todos os grande livros, e este é um deles. Eduardo Lourenço

Este livro é a narrativa da viagem de Bloom - um homem que tenta aprender e esquecer no mesmo movimento, traçando um itinerário de uma certa melancolia contemporânea.

UMA VIAGEM À INDIA
Gonçalo M. Tavares
Editora: Caminho

Contamos ter Gonçalo M. Tavares brevemente na Livraria Arquivo.

quarta-feira, outubro 20

Os Donos de Portugal


OS DONOS DE PORTUGAL
Cem Anos de Poder Económico (1910-2010)
Jorge Costa, Luís Fazenda, Cecília Honório, Francisco Louçã e Fernando Rosas
Editora:  Edições Afrontamento

Este livro apresenta os donos de Portugal e faz a história política da acumulação de capital ao longo dos anos que vão de 1910 a 2010. Descobre-se a fortuna nascida da protecção: pelas pautas alfandegárias contra a concorrência, pela ditadura contra as classes populares, pela liberalização contra a democracia na economia. Esta burguesia é uma teia de relações próximas: os Champalimaud, Mello, Ulrich, entre outros, unem-se numa mesma família. Os principais interesses económicos conjugam-se na finança. Esta burguesia é estatista e autoritária: o seu mercado é o Estado e depende por isso da promiscuidade entre política e negócios.
Os Donos de Portugal retrata também um fracasso monumental: o de uma oligarquia financeira incapaz de se modernizar com democracia, beneficiária do atraso, atraída pela especulação e pelas rendas do Estado e que se afasta da produção e da modernização. Ameaçada pelo 25 de Abril, esta oligarquia restabeleceu-se através de um gigantesco processo de concentração de capital organizado pelas privatizações. Os escândalos do BCP, do BPN e do BPP revelaram as faces da ganância. Este livro demonstra como os donos de Portugal se instalam sobre o privilégio e favorecimento.

JORGE COSTA. Dirigente do Bloco de Esquerda. Co-autor de Grandes Planos - Oposição estudantil à ditadura (Âncora, 2000) e de A Globalização Armada (Edições Afrontamento, 2004).
LUÍS FAZENDA  Deputado, vice-presidente da Assembleia da República. Co-autor de Ensaio Geral - Passado e Futuro do 25 de Abril (Dom Quixote, 2004)
CECÍLIA HONÓRIO Deputada, doutorada em História das Ideias. Autora de Manuel Fernandes Tomás, 1771-1822 (Texto, 2009)
FRANCISCO LOUÇÃ Professor Catedrático de Economia (Universidade Técnica de Lisboa). Co-autor de Economias(s) (Edições Afrontamento, 2009) e de outros livros sobre Ecomomia.
FERNANDO ROSAS  Professor Catedrático de História (Universidade Nova de Lisboa). Autor de vários estudos sobre a história de Portugal no século XX.

Novo livro de André Gago



«É um livro que cruza a história de um foragido da Guerra Civil de Espanha com o drama vivido pela população de Vilarinho das Furnas aquando da construção da barragem (como sabem, a aldeia ficou submersa na albufeira e todos os seus habitantes tiveram de ser deslocados) e por onde perpassam, embora sem serem nomeadas, figuras portuguesas como Torga, Jorge Dias e outras», explica a editora Maria do Rosário Pedreira. «É uma obra de grande qualidade, finalista do Prémio Leya no ano passado.»(conforme ler.blogs.sapo.pt/708325.html )

sexta-feira, outubro 15

António Lobo Antunes de regresso à Arquivo

Foto Pedro Loureiro-Ler
Já está confirmado: dia 5 de Novembro António Lobo Antunes vai estar na Arquivo.
Até lá, aqui fica a primeira página de "Sôbolos rios que vão", que nos chegou hoje às mãos:

«21 de Março de 2007
Da janela do hospital em Lisboa não eram as pessoas que entravam nem os automóveis entre as árvores nem uma ambulância que via, era o comboio a seguir aos pinheiros, casas, mais pinheiros e a serra ao fundo com o nevoeiro afastando-a dele, era o pássaro do seu medo sem galho onde poisar a tremer os lábios das asas, o ouriço de um castanheiro dantes à entrada do quintal e hoje no interior de si a que o médico chamava cancro aumentando em silêncio, assim que o médico lhe chamou cancro os sinos da igreja começaram o dobre e um cortejo alongou-se na direcção do cemitério com a urna aberta e uma criança dentro, outras crianças vestidas de serafim de guarda ao caixão, gente de que notava apenas o ruído das botas e portanto não gente, solas e solas, quando a avó no muro com ele desistiu de persignar-se sentiu o cheiro de compotas na despensa, vasos em cada degrau da escada e como os vasos intactos não acontece fosse o que fosse, por um triz, estendido na maca à saída do exame, não perguntou ao médico
- Não aconteceu fosse o que fosse pois não?
e não aconteceu fosse o que fosse dado que os vasos intactos, a avó que morreu há tantos
anos ali viva com ele, o avô defunto há mais tempo a ler o jornal com o seu aparelho de surdo, o silêncio do avô...»

terça-feira, outubro 12

E como vai ser no próximo A Vida Não Basta?



Mário Lúcio Sousa, João Tordo e Vasco Curado são os escritores que irão animar a conversa do próximo "A Vida nâo Basta - Encontros na Arquivo". Conversa que, se espera, possa terminar desta forma... (video do cantor e compositor Mário Lucio Sousa a tocar ao vivo a música "Corrê Xintidu", no Centro Cultural do Mindelo (Cabo Verde), a 20 Dezembro de 2007). Por tudo isto e ainda pelas participações Sandra José e João Lázaro, Bruno Carnide, Diogo Carvalho e Nuno Rancho, vai ser uma grande festa e decerto vai valer a pena estar por perto.
Entrada Livro
Apoio: HERDADE DO ROCIM

segunda-feira, outubro 11

A Vida Não Basta - Encontros na Arquivo


AVIDA NÃO BASTA - ENCONTROS NA ARQUIVO
TEMA: "Novos autores e a nova escrita portuguesa"
Convidados: Maria do Rosário Pedreira (editora) e os escritores João Tordo, Mário Lúcio Sousa e Vasco Curado.
Moderador: Álvaro Romão
Leituras de Sandra José e João Lázaro (Te-Ato)
Exibição e apresentação vídeo de Bruno Carnide.

Performance de Diogo Carvalho.
Actuação ao vivo de Nuno Rancho

(A Vida não Basta – Encontros na Arquivo é uma nova actividade cultural da Livraria Arquivo – uma conversa à volta dos livros e outras coisas mais, onde se conjugam várias formas de expressão artística, porque “a literatura como toda a arte é uma confissão de que A Vida Não Basta” (Fernando Pessoa).)

|entrada livre|
APOIO: HERDADE DO ROCIM

domingo, outubro 10

Um Tiro no Escuro

"Um Tiro no Escuro"
Exposição de Ilustração de Mariana, a Miserável.
Patente até 9 de Novembro.

«Quando era pequena queria ser florista, mas cedo tomou a liberdade de seguir uma vida de “miséria, fossa e rock'n'rol”. Tem feito parte de bizarros triângulos amorosos e de coisas ainda mais quadradas e, quando não acha que é deus, acredita que este é um senhor divorciado qeu não ouve bem. A um passo da queda e a outro do casamento por conveniência, vendeu o seu coração numa loja de souvenirs para pagar a conta da água.
Um dia (talvez uma noite), descobriu que gostava de desenhar coisas estranhas – de construir o mundo para construir outros, não necessariamente melhores, mas que os seus olhos fizessem mais sentido.
Há um par de anos aprendeu a ler mas apenas conhece os livros pelas capas. É amante de capas. Sabe-as de cor e salteado e guarda na memória todas as histórias que imagina a partir delas. As letras deixa-as para os entendidos. Acha que o paraíso é “uma espécie de livraria”, onde os livros são compostos pro desenhos e, deve vez em quando, por pequenas porções de texto a ilustrá-los. Com o desejo de chegar ao céu, foi construída esta exposição. Cada uma das dez ilustrações pretende atingir o significado de outros tantos livros, partindo apenas da leitura dos seus títulos. Ou seja, cada trabalho é um tiro no escuro.
Mais do que isso, já seriam muitas letras e Mariana gosta é dos desenhos
marianaamiseravel.blogspot.com

Títulos expostos: “As Aventuras de João Sem Medo”, “As Três Vidas”, “O Amor é Fodido”, “Mizé – Antes Galdéria do que Normal e Remediada”, “O Homem ou é Tonto ou é Mulher”, “Pornografia Erudita”, “Constantino, Guardador de Vacas e de Sonhos”, “O Último Voo do Flamingo”, “Minto até ao Dizer Minto” e “Hei-de Amar uma Pedra”.

Já chegaram as Moleskine para 2011


Já chegaram as agendas Moleskine para 2011 e com algumas novidades. Escolha aqui a que mais lhe convém http://www.moleskine.pt/moleskine/?id=1376&familia_id=1192&subfamilia_id=1833

Daniel Sampaio na Livraria Arquivo


Daniel Sampaio vai estar na Livraria Arquivo dia 27 de Outubro, às 18h30, para apresentar Memórias do Futuro - Narrativa de uma família. Leia abaixo pequena entrevista ao psiquiatra publicada no Jornal de Letras.

Com 78 anos de idade, o narrador e personagem principal deste novo livro de Daniel Sampaio é um dia confrontado com uma situação comum a muitos homens da sua idade – o casamento de um neto. Convidado para a festa, feliz por não ter sido esquecido, parte para uma longa viagem mental nas profundidades da sua memória. Começa por esse neto, Afonso, que o fez sentir velho pela primeira vez, aos 60 anos; aqui recupera a memória de Luísa, a colega na escola onde ambos ensinavam e partilhavam projectos e sonhos profissionais; recua até aos 40 anos, à figura de Mariana, sua mulher e companheira de sempre, mas que por esta altura da vida o confronta com a fragilidade das relações humanas, a começar pelo amor; e enfim, chega aos 20 anos, à adolescência e à juventude, onde tudo começa, para o bem e para o mal.

«Recordar é Viver
“Uma obra que salienta o papel da família ao longo dos vários ciclos da vida”. Eis como Daniel Sampaio, 64 anos, descreve ao Jornal de Letras (JL) o seu novo livro, Memórias do Futuro – Narrativa de uma Família. (...)
“Estamos sempre a pensar no futuro e no passado”, sublinha o escritor, para explicar o exercício de memória do protagonista.
Daniel Sampaio não esconde, aliás, uma certa identificação com alguns momentos da vida da personagem, ao ponto de certas passagens, destacadas a itálico, serem assumidamente autobiográficas.
Mas não é so aquo que o conhecido psiquiatra ‘entra’ no romance. Este avô recorrerá por duas vezes às suas consultas, introduzindo no romance uma componente clínica e reflexiva, à semelhança do que encontramos nos vários livros que o especialista em problemas dos jovens e suas famílias tem publicado, como Inventem-se Novos Pais, Voltei à Escola, Que Divórcio? ou A Razão dos Avós. Desta forma, Daniel Sampaio procura mostrar a “importância da intervenção clínica nos momentos de crise”.

Jornal de Letras: Como surgiu este livro?
Daniel Sampaio: Tenho reflectido muito sobre a condiçlão de ser avô ou avó. Mas neste caso achei que não devia falar apenas da relaçao entre avós e netos, como fiz em outros livros. E surgiu-me ficcionalmente este avô que recorda a sua vida, sendo que esta história não se prende com o facto se ser avô. É apenas um homem de 78 anos que recua nas suas memórias.

Um exercício de memória que é também o seu, já que as passagens são assumidamente autobiográficas.
Acabou por ser. À medida que me fui criando a vida de protagonista, que é 14 anos mais velho do que eu, recuei às décadas que também foram as mais marcantes da minha vida, o anos 60, 70 e 80. Por isso, há sempre um contrponto entre o meu percurso e o do portagonsita. Não foi um processo previsto, mas que de certa forma se impôs.

Foi um livro nesse sentido mais desafiante?
Sim. Até porque este não é um livro técnico, nem escrito por um psiquiatra, embora a minha actividade como terapeuta familiar e de casais esteja presente. O desafio foi precisamente escrever uma obra mais próxima da ficção. Claro que a minha experiência de 35 anos tem a sua influência. E resolvo isso pondo o Daniel Sampio terapeuta a entrar no livro, que nunca tinha feito. Aquilo que quero dizer de uma forma mais técnica é o Daniel Sampaio que diz e não o protagonista, que popositadamente não tem nome. A ideia é que ele possa ser uma pessoa qualquer.

Podemos ler este livro como uma defesa da importância da família?
Completamente. As relações familiares são o que de mais importante temos. A família não é sempre uma coisa boa, pode ser um suporte, mas também um espaço de tensões. E o livro quer demonstrá-lo.
É muito importante a relação entre o avô e o neto, mas ele teve dificuldades quando o neto estava na adolescência e desafiava os pais. A relação com a sua mulher é muito importante, mas teve uma situção difícil, de traição e desconfiança, um momento de quase ruptura do casal. (...)» in Jornal de Letras n.º1044, de 6 a 19 de Outubro de 2010.

sexta-feira, outubro 8

A Tia Júlia e o Escrevedor - agora reeditado

Uma história de amor em tom shakespeariano
entre o jovem escritor Varguitas e a sua tia Júlia.
A TIA JÚLIA E O ESCREVEDOR

Mario Vargas Llosa
Editora: Dom Quixote
1.ª Edição: Outubro 1988
3.º Edição: Outubro 2010

A Tia Júlia e o Escrevedor é um dos livros mais originais de Vargas Llosa. Conta a história de Varguitas, um jovem peruano com ambições literárias que se apaixona por uma tia com quase o dobro da sua idade. Em paralelo a esse romance proibido, na Lima dos anos cinquenta, Varguitas conhece Pedro Capacho, autor excêntrico de radionovelas cujos enredos mirabolantes fascinam os peruanos. As novelas vão muito bem, até ao dia em que Pedro Camacho, sobrecarregado, começa a confundir enredos com personagens. E, ao mesmo tempo, o romance entre Varguitas e a tia Júlia é descoberto pela família.
Ironia e romance em doses perfeitas, memórias autobiográficas e criação literária magistral fazem deste livro um clássico de literatura contemporânea.

quinta-feira, outubro 7

Parabéns, Mario Vargas Llosa.

PREMIO NOBEL DA LITERATURA 2010

Mario Vargas Llosa nasceu em 1936, em Arequipa, no Peru. Professor universitário, académico e político, é uma personalidade intelectual de grande vulto e um dos mais importantes escritores da América Latina e do mundo. Da sua vasta obra, destacamos A Cidade os Cães (Prémio Biblioteca Breve, 1962; Prémio da Crítica Espanhola, 1963), A Casa Verde (Prémio Nacional do Romance do Peru, Prémio da Crítica Espanhola, Prémio Rómulo Gallegos, 1963), Conversa n' A Catedral (1969), Pantaleão e as Visitadoras (1973), A Tia Júlia e o Escrevedor (1977), A Guerra do Fim do Mundo (1981; Prémio Ritz-Hemingway - 1985), História de Mayta (1984), Quem Matou Palomino Molero? (1986), O Falador (1987), Elogio da Madrasta (1988), Lituma nos Andes (Prémio Planeta, 1993), Como Peixe na Água (1993), Os Cadernos de Dom Rigoberto (1997), Carta a uma Jovem Romancista (1997), A Festa do Chibo (2000), O Paraíso na Outra Esquina (2003) e Travessuras da Menina Má (2007).
Foi galardoado com muitos dos mais destacados prémios literários internacionais, entre eles o Prémio PEN/Nabokov, o Prémio Cervantes, o Prémio Príncipe das Astúrias e o Prémio Grinzane Cavour.

Livros de Vargas Llosa publicados pela Dom Quixote:
História de Mayta
Quem Matou Palomino Molero?
Carta a Um Jovem Romancista
A Tia Julia e os Escrevedor
O Falador
Conversa n'a Catedral
Elogio da Madrasta
Lituma nos Andes
Os Cadernos de Dom Rigoberto
A Festa do Chibo
A Guerra do Fim do Mundo
Pantaleão e as Visitadoras
A Cidade e os Cães
A Casa Verde
O Paraíso na Outra Esquina
Travessuras da Menina Má

sexta-feira, outubro 1

Amanhã encontro com José Fanha na Arquivo

Em Outubro vai ser assim...


agenda Outubro

apresentação
Era uma Vez a República, de José Fanha
data: sábado .2 de outubro .17h00

hora do conto
Animação da história infantil “Três Desejos”, de Eva Mejuto & Gabriel Pacheco
Animadora: Liliana Gonçalves
data: sábado . 9 de Outubro . 16h30

exposição
"The creator has a master plan (passo 1: como o scanner é fraquinho corta-se o que parece mal)
The creator has a master plan
peace and happiness for everyone.
Pharoah Sanders"
Exposição de João dos Santos
Patente até 7 de outubro

exposição:
"Um tiro no escuro"
Exposição de ilustração de Mariana, a Miserável
Patente de 9 de Outubro a 10 de Novembro

A Vida Não Basta – Encontros na Arquivo
Tema: "Novos autores e a nova escrita portuguesa"
Convidados: Maria do Rosário Pedreira (editora) e os escritores João Tordo, Mário Lúcio Sousa e Vasco Curado. Moderador: Álvaro Romão. Leituras de Sandra José e João Lázaro. Actuação ao vivo de Nuno Rancho.
(A Vida não Basta – Encontros na Arquivo é uma nova actividade cultural da Livraria Arquivo – uma conversa à volta dos livros e outras coisas mais, onde se conjugam várias formas de expressão artística, porque A Vida Não Basta.)
data: quinta | 14 de Outubro | 18h30

conversa
"Educação e Desvio - Um outro olhar sobre o crescimento adolescente”, Be Cool à conversa com... Adelino Antunes. Organização: Projecto Be Cool Leiria
data: sexta .15 de outubro . 18h30

apresentação
Apresentação do livro “Memórias do Futuro – Narrativa de uma Família”, de Daniel Sampaio.
data: quinta . 27 de Outubro . 18h30
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Programação da LIVRARIA ARQUIVO
O Instituto Politécnico de Leiria apoia a agenda cultural da Livraria Arquivo.
Apoios: Te-ato, grupo de teatro de Leiria; Portal Orelhas;