sexta-feira, março 27

workshop Escrita Criativa (Poesia)
por Ana Luísa Amaral
4 de Abril
(sábado)

Destina-se a todos os interessados na escrita de poesia, nos seus contextos de produção e nos seus processos.

Objectivos: sensibilizar os participantes para os diversos tipos de escrita literária, para a reflexão sobre as práticas de escrita e para as potencialidades da linguagem, na sua vertente experimental (a exploração dos efeitos de musicalidade, por exemplo) ou de exercitadora de cidadania. Uma reflexão e prática que se deseja poder contribuir para, nesse enriquecimento da reflexão sobre a linguagem criativa, o enriquecimento do mundo.

Ana Luísa Amaral ensina Literatura Inglesa, Literatura Comparada e Estudos Feministas na Faculdade de Letras do Porto, onde se doutorou em Literatura Norte-Americana com uma tese sobre Emily Dickinson. É autora de dez livros de poesia e dois livros infantis. Está representada em inúmeras antologias portuguesas e estrangeiras, onde se encontra traduzida para várias línguas. Editada no Brasil, a sua poesia será brevemente editada também em Itália e na Suécia. Em 2007, venceu o Prémio Literário Casino da Póvoa/Correntes d'Escritas, com o livro A Génese do Amor e, no mesmo ano, foi galardoada em Itália com o Prémio de Poesia Giuseppe Acerbi. Em 2008, com o livro Entre Dois Rios e Outras Noites, obteve o Grande Prémio de Poesia da APE (Associação Portuguesa de Escritores).

Local: Livraria Arquivo
Horário: 10h30 às 13h 14h30 às 18h30
Preço: 75,00€
Data: 4 de Abril
Inscrições até ao dia 31 de Março, limitadas a 15 participantes

FICHA DE INSCRIÇÃO
workshop Escrita Criativa (Poesia)
por Ana Luísa Amaral
4 de Abril (sábado)
Se está interessado em participar, por favor preencha os dados abaixo.
As inscrições poderão ser feitas ao balcão da Livraria Arquivo, por telefone e por e-mail, só sendo consideradas válidas após oficialização do pagamento, que pode ser efectuado também através de transferência bancária, para Nib Livraria Arquivo: 0035 2044 00043076930 03 .
Nome:
Formação Académica:
Profissão:
Morada de Contacto:
Código Postal:
Tel./ Telemóvel*:
Principais interesses:
E-mail*:
Data:

*preenchimento obrigatório.A realização do curso será condicionada a um número mínimo de 12 participantes. Caso não se atinja o numero mínimo desejado o valor da inscrição será devolvido na totalidade.

terça-feira, março 10

Professor Adriano Moreira na Arquivo

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A propósito do lançamento, que decorreu em Lisboa
"Lisboa, 21 Nov (Lusa) - O Professor catedrático e ex-ministro Adriano Moreira alertou [na sessão de lançamento] que o Estado português ameaça não ter capacidade para responder "aos objectivos para os quais foi criado" e defendeu um novo conceito estratégico nacional.
"Digo isto, há muito tempo, nas minhas aulas. O Estado ameaça não ter capacidades suficientes para responder aos objectivos para os quais foi criado", afirmou Adriano Moreira, dando como exemplo dos obstáculos a actual crise financeira.
Sem querer "falar muito de política", o ex-líder do CDS-PP considerou que "é urgente" estudar um novo conceito estratégico nacional, sustentando que
Portugal pode caminhar para um "Estado exíguo" no contexto europeu e internacional.
Adriano Moreira disse ter assistido "ao fim de um conceito estratégico nacional de séculos" e que "é com angústia" que assiste à indefinição nesse domínio.
Académico, político e jurista, Adriano Moreira, que nasceu em Grijó, Macedo de Cavaleiros, em 1922, reuniu em cerca de 400 páginas as suas memórias, editadas pela Almedina e hoje apresentadas pelo Professor Braga da Cruz, reitor da Universidade Católica, na Sociedade de Geografia, em Lisboa.
"Ninguém escolhe o país onde nasce. Mas decidir ficar é um acto de amor. Eu por mim, decidi ficar", afirmou, perante os aplausos da plateia, onde se encontrava o socialista Almeida Santos.
Adriano Moreira explicou que o título do seu livro "A Espuma do Tempo, Memória do Tempo de Véspera" foi inspirado numa frase que conversou com o Almeida Santos a propósito do livro de memórias do socialista.
O ex-ministro do Ultramar no Governo de António Oliveira Salazar confessou que
depois de décadas, esse encontro de memórias poderia representar também "a pacificação" do povo português apesar das diferenças políticas.
Na apresentação, Braga da Cruz destacou quatro traços que explicam a personalidade de Adriano Moreira ao longo de "A Espuma do Tempo": a sua vivência na terra onde nasceu, em Trás-os-Montes, o "homem ligado à Justiça e ao Direito", o "orgulho de pertencer a um Portugal espalhado pelo mundo" e o seu trabalho enquanto académico.
Destacando a abolição do Estatuto do Indígena e do trabalho obrigatório, e a elaboração de um Código de Trabalho Rural, Braga da Cruz frisou que o que afastava Adriano Moreira do regime de Oliveira Salazar era a constatação da "distância entre o professado e o praticado" pelo regime.
Quando Salazar lhe disse que era preciso mudar de política [Ultramarina], Adriano Moreira respondeu que "era preciso mudar de ministro", disse.
SF. http://tv1.rtp.pt/noticias/?article=67246&visual=3&layout=10