quarta-feira, janeiro 5

Enquanto "Freedom" não chega...


"O Grande Romancista Americano", Time

CORRECÇÕES
Jonathan Franzen
Editora: D. Quixote

Esta é a história dos Lambert, uma família normal: Alfred, um engenheiro reformado à beira do caos mental e físico devido à doença de Parkinson; Enid, a sua mulher, obcecada em reunir em casa os três filhos numa última ceia de Natal; Chip, um ex-professor, despedido por dormir com uma aluna, que tem negócios sujos na Lituânia; Denise, fria e racional chef de um restaurante da moda, ligada sentimentalmente ao seu patrão, e Gary, um banqueiro snobe e paranóico, preso a um casamento de pesadelo.
O prodígio deste romance é a secreta ligação entre o universo dos Lambert e o resto do mundo, os Estados Unidos da América no fim dos anos 90, um país irascível a caminho de um novo milénio.
Correcções é um grandioso romance tragicómico sobre o início de um novo século, uma obra-prima sobre uma família que se desmembra numa época em que tudo tem arranjo, tudo se pode corrigir. Um romance divertido, corrosivo e profundamente humano, que confirma Jonathan Franzen como um dos mais brilhantes intérpretes da sociedade contemporânea.
 
Jonathan Franzen nasceu em 1959 no Illinois e vive em Nova Iorque. É autor de quatro romances: The Twenty-Seventh City (1988), Strong Motion (1992), Correcções (2001) e Freedom (2010); e de duas obras de não-ficção: How to Be Alone (2002) e The Discomfort Zone (2006). Foi considerado pela Granta e pelo The New Yorker como um dos melhores romancistas norte-americanos com menos de quarenta anos. Poucas obras conseguiram um reconhecimento da crítica e do público tão unânime como Correcções , que teve mais de um milhão de leitores nos Estados Unidos, foi classificado como obra-prima e como «o grande romance do século», conheceu uma difusão internacional sem precedentes com a publicação em quase todas as línguas e um sólido projecto cinematográfico. Com Correcções, Jonathan Franzen obteve ainda o National Book Award 2001 e o James Tait Black Memorial Prize 2002.
Em Agosto de 2010, Jonathan Franzen foi capa da revista Time – uma honra que não era concedida a um autor vivo há uma década – com as palavras «O Grande Romancista Americano» em grande destaque

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