A escolha de Vasco Pulido Valente para melhor livro de 2009.
Inglaterra, década de 1520.
Henrique VII está no trono, mas não tem herdeiros. O cardeal Wolsey é o conselheiro do rei encarregue de obter o divórcio que o papa recusa conceder. Neste ambiente de desconfiança e necessidade aparece Thomas Cromwell, primeiro como secretário de Wolsey, e depois como seu sucessor. Cromwell é um homem muito original: filho de um ferreiro bruta, é um génio da política, um subornador, uma galanteador, um arrivista, um homem com uma habilidade incrível para manipular pessoas e aproveitar ocasiões. Implacável na procura dos seus proprios interesses, Cromwell é tão ambicioso nos seus objectivos políticos como nos seus objectivos pessoais O seu plano de reformas é implementado perante um parlamento que apenas zela pelos seus interesses e um rei que flutua entre paixões românticas e fúrias brutais.
De uma das melhores ecritoras contemporâneas, Wolf Hall explora a intersecção de psicologia individual com objectivos políticos. Com uma grande variedade de personagens e uma rica sucessão de incidentes, recua na história para nos mostrar a Inglaterra dos Tudor como uma sociedade em formação, que se molda a si própria com grande paixão, sofrimento e coragem
Hilary Mantel é uma das escritoras mais importantes da actualidade. É autora de onze livros, incluindo a Place of Greater safety, Giving up The Ghost e, mais recentemente, Beyond Black.
Hilary Mantel é uma das escritoras mais importantes da actualidade. É autora de onze livros, incluindo a Place of Greater safety, Giving up The Ghost e, mais recentemente, Beyond Black.
«Wolf Hall é um romance histórico de tirar o fôlego. (...) A ambição [da escritora] era desmedida: inovar na abordagem ao reinado de Henrique VIII, um dos mais explorados por historiadores e ficcionistas (Shakespeare à cabeça). Mantel consegue-o, tomando por portagonista a personagem do advogado Thomas Cromwell e a sua ascensaõ, entre 1527 e 1535, de filho de ferreiro a conselheiro do rei e chanceler do tesouro. Fiel apenas à força desta escolha, elege os olhos de Cromwell como filtro do narrador sobre todas as cenas.(...) a História rende-se-lhe a cada parágrafo, tal como à escolha da autora pelo presente do indicativo e grande abundância de diálogos. Conhecemos o guião de base, mas a acçãosucede-se, imprevista, submissa às manobras de bastidores deste homem que apenas serve a si mesmo.(...) » Filipa Melo, semanário Sol de 16 de Abril de 2010, pg 48.
Título: Wolf Hall
Autor: Hilary Mantel
Editora: Civilização Editora
Ano de publicação: 2010
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