segunda-feira, abril 19

Bem que já tínhamos desconfiado...afinal, Não Há Familias Perfeitas




TESTEMUNHOS:
Juro ter os meus filhos penteados, limpos, bem vestidos, unhas cortadas, vacinas a tempo. Juro brincar com eles, ser uma mãe divertida, não andar em cima deles, ter vida própria... Juro ter a casa arrumada a cheirar a limpo, aquecida, moderna, com design, velas de cheiro... Juro ser sexy, gira, vestir-me bem, ter um rabo brasileiro, fazer sexo, comprar algemas... Juro ser companheira do meu marido, seduzir o meu marido, pôr baton para o meu maridos... Juro solenemente.”

«Nesse dia a minha psicóloga disse-me que na minha família não havia nada mais errado do que nas dos outros. Citou Douglas Coupland num livro chamado Todas as famílias são psicóticas: « Todos temos basicamente a mesma família [...] só que as famílias têm uma configuração ligeiramente diferente.» Na rua, no metro, no trânsito, assumimos a simplicidade das pessoas e o seu modo de vida sossegado, as, se por acaso tivermos a oportunidade de nos aproximar, de conhecer essas pessoas, de dormir nas suas casas, podemos ver que ninguém neste mundo conseguiu a proeza de atingir o elevado padrão que lhes atribuímos: a normalidade. De perto, ninguém é normal. Uma amiga dela até diz a rir que, quando vistas de perto, todas as famílias são muito esquisitas (...)»

“Não me apetece compreender,não me apetece ser companheira, não me apetece brincar. Não me apetece mandá-los estar direitos na cadeira, dizer “come!”, arrumar a cozinha, pensar no jantar de amanhã, pôr bifes a descongelar, escolher roupas para o dia seguinte...”

O LIVRO:
Não há famílias perfeitas vem destruir o mito da família perfeita.
Pressionadas por um sem-fim de teorias que não conseguem adaptar à sua realidade por fadiga, inadequação ou falta de tempo, as mães dos nossos dias vêem-se a braços com a olímpica missão de cumprir a perfeição em todas as áreas da sua vida e, sobretudo, na tarefa suprema da maternidade.
Num tom confessional e genuíno com que todas as mães se identificarão, a psicóloga Marta Gautier pretende alertar para certos vícios e equívocos que se instalam nas relações familiares, e que, sem uma tomada de consciência, podem avolumar-se e agravar-se com o tempo.
Com a ajuda deste livros, as mulheres e mães (e porque não os homens e os pais) de hoje perceberão, com alívio, que não há famílias perfeitas.

A AUTORA:
Marta Gautier nasceu em Lisboa e é Psicóloga Clínica. A par da terapia individual, tem sido procurada na área das Competências Parentais por pais que desejam melhorar a relação com os filhos e conhecer formas de mudar comportamentos que desorganizam a dinâmica familiar.
Este livro resulta da sua experiência e formação específica nesta área.

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