ACERCA DO LIVRO:
Muitos fazem diagnósticos, António Carrapatoso apresenta soluções. É isto que distingue Desatar o Nó da maioria dos livros publicados nos últimos tempos sobre as várias crises com que Portugal tem sido confrontado: crise financeira, crise económica, crise do Estado Social, crise do Estado de Direito, crise do sistema político, crise de valores e porventura a mais funesta crise de confiança. Sobre todas elas António Carrapatoso se pronuncia e para cada uma propõe saídas.
Nesta colectânea de textos publicados na Imprensa ao longo da última década, é fácil perceber como as ideias de António Carrapatoso têm algo de «revolucionário». Isto num país onde, como denuncia, o Estado e, em seu nome, os governos e, através destes, os partidos exercem um poder tentacular, muitas vezes num conluio promíscuo com poderes e interesses privados.
António Carrapatoso quer que a tutela da sociedade resida no cidadão e não no Estado. Ideias ousadas como esta só poderiam partir de um homem com uma experiência de liderança muito bem sucedida no mundo empresarial e que nunca se dispensou da intervenção cívica, em defesa de uma certa ideia para Portugal. Tem, por isso, créditos firmados para merecer a nossa atenção.
Desatar o Nó é um livro para se ler devagar, artigo a artigo, de espírito aberto, com sentido crítico, mas sem preconceitos. Um livro contra a lamúria e o fatalismo paralisante.
ACERCA DO AUTOR:
Nascido em 1957, António Carrapatoso é licenciado em Gestão pela Universidade Católica, tendo um MBA pela Universidade Nova. Foi docente universitário (entre 1980 e 1990) e desde 1981 tem exercido a sua carreira profissional como gestor em empresas de grande dimensão, na indústria e nos serviços de natureza diversa: Multinacional, pública, grupo provado português e cotada em bolsa. Fundou a Telecel, agora Vodafone Portugal.
Tem praticado uma cidadania activa através de intervenções em seminários, conferências, na comunicação social, publicando artigos, bem como em iniciativas da sociedade civil. Foi um dos dinamizadores do movimento Compromisso Portugal, que se manteve activo desde o início de 2004 até meados de 2009.
No campo empresarial , iniciou a carreira numa multinacional alemã do sector químico-farmacêutico, foi administrado do grupo Quimigal, participou em operações de spin offs de várias unidades deste grupo e em alienações e fusões de empresas participadas, tendo sido presidente do conselho de administração da Colgate Palmolive. No final dos anos 80, mudou-se para o sector financeiro, como administrador na banca de investimento do Grupo Espírito Santo. Em 1991 assumiu a presidência executiva da Telecel, que levaria a Bolsa em 1996. em 2011, acompanhou o processo de mudança da marca Telecel para Vodafone, onde manteve o cargo de CEO até ao início de Setembro de 2009. Exerce, desde essa altura, a função de presidente não executivo do conselho de administração da Vodafone Portugal e do Presidente da Fundação Vodafone Portugal.
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