terça-feira, fevereiro 2

O Planalto e a Estepe: a nossa proposta


Todos os meses na Livraria Arquivo, uma sugestão de leitura diferente,
sempre com um preço especial.

O PLANALTO E A ESTEPE
Pepetela
Editora: Dom Quixote

Sinopse: Do encontro entre um estudante angolano e uma jovem mongol, nos anos 60, em Moscovo, nasce um amor proibido.
Baseada em factos verídicos, ficcionados pelo autor, esta história põe em evidência a vacuidade de discursos ideológicos e palavras de ordem, que se revelam sem relação com a prática Política internacional, guerra, solidariedade e amor, nuam rota que liga um ponto perdido de África a outro da Ásia, passando pela Europa e até por Cuba. Uma viagem no tempo e no espaço, o de uma geração cansada de guerra num mundo cada vez mais pequeno.
Maravilhosos e comovente, este é um romance sobre o triunfo do amor, contra todas as vontades e todas as fronteiras.

Pepetela nasceu em Benguela, Angola, em 1941. Licenciou-se em Sociologia, em Argel, durante o exílio. Foi guerrilheiro pelo MPLA, político e governante. Desde 1984 que é professor na Universidade Agostinho Neto, em Luanda, e tem sido dirigente de associações, culturais, com destaque para a União de Escritores Angolanos e a Associação Cultural e Recreativa Chá de Caxinde. A atribuição do Prémio Camões (1997), confirmou o seu lugar de destaque na literatura lusófona.

Acerca do livro:
"História apaixonante de um amor contrariado, que sobrevive a todas as vicissitudes.
(...) É um romance extremamente bem escrito, por vezes poético e sempre envolvente, mantendo o leitor numa fascinada ansiedade, ao mesmo tempo que lhe mostra criticamente a transformação do mundo antes e após a queda do muro de Berlim." Urbano Tavares Rodrigues,
em http://www.leitura.gulbenkian.pt

"Apesar da dispersão geográfica e temporal que percorre O Planalto e a Estepe, o novo romance de Pepetela (Angola, Rússia, Mongólia e Cuba vividos entre a década de 1960 e os dias de hoje), há uma precisão e uma secura da palavra a filtrar a memória e que obriga o leitor a desdobrar-se pelos territórios afectivos do livro. Não por acaso esta é a porta de entrada da obra: '/A minha vida se resume a uma larga e sinuosa curva para o amor'./
(...)No final, O Planalto e a Estepe acaba por premiar leitores com nervos à prova de aço, que sabem reconhecer os heróis que sobrevivem à espuma da história. É a esses que Pepetela oferece um dos mais belos finais felizes dos últimos tempos, escrito em português" Rui Lagartinho (jornalista RTP, em Time Out/Maio 2009 www.timeout.pt
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