sábado, junho 26

Obras concluídas, reabrimos portas com um programa de aniversário especial

Hoje, às 18h30, junte-se a junte-se a José Régio, Florbela Espanca, Sophia Mello B. Andresen, Natália Correia, Alberto Caeiro, Ricardo Reis, Álvaro de Campos, Fernando Pessoa, António Gedeão, Lobo Antunes, Camões, Mário de Sá-Carneiro, Manuel Alegre, José G. Ferreira, Eugénio de Andrade, Drummond de Andrade, Cecília Meireles, Vinicius de Moraes, Lorca, Blake, Éluard, com o projecto Artes Novas num espectáculo lírico, de afectos, divertido, no qual se conjugam representação
Contamos com a sua visita!

1 comentário:

Ferreira, Luís Manuel Silva disse...

Iniciativa interessante, por acaso, eu adoro participar nesses eventos, mas muitas vezes não tenho conhecimento dos mesmos.
Aliás, nem sabia que havia em Leiria. Só aqui vivo há um ano, antes vinha só de férias e nunca ouvi falar. Em relação acidades como Lisboa, Coimbra, Porto, Funchal, Braga, etc. Leiria tem muito poucas iniciativas culturais e as que existem são muito restritas, agora nós últimos anos, valorizava-se José Saramago porque ele ganhou o prémio Nobel e era um génio; valoriza-se figuras públicas como José Rodriguo dos santos, Paulo Teixeira Pinto ou outros nas mesmas condições. Esse defeito não é exclusivo de Leiria, é a nível nacional, mas por cá está bem vincado.
Infelizmente, esta Região, de onde eu sou natural com muito orgulho, para mim é a Região mais linda do país, não valoriza a cultura, o direito à diferença, a novidade, a inovação, vive-se muito de aparências, de snobismo, de grandezas, de famas, valozriza-se os carros, os prédios, o dinheiro; a inveja e a maldicência e a hipocrisia espreitam a cada esquina, etc.Por cá não se valoriza o érito, o esforço, a tentativa, claro que assim as pessoas desanimam e entristecem.
Eu próprio já fiz o lançamento do meu quarto e último livro e quase não apareceu ninguém, a não ser alguns colegas de trabalho.
Esta crítica não é para a Arquivo é para a generalidade da sociedade de Leiria, dos concelhos limitrofes e em última instância para a generalidade da população portuguesa, mas eu os outros não conheço.
Somos muito conservadores, preconceituosos, atentamos contra ao nosso semelhante, somos pouco solidários e somos demasiado incultos. O que falta a todos nós é mais um pouco de trabalho, de atenção ao nosso semelhante,é menos inveja e mais incentivo.
Vamos acreditar que as coisas mudem, eu duvido, porque os nossos jovens continuam a pensar como há vinte ou trinta anos atrás, continua a desvalorizar-se a diferença, a impedir-se o progresso de alguns, a praticar-se o racismo, etc.etc. etc.
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