CRÍTICAS
«Rui Zink é hábil na forma como "esgrime" com a linguagem e é magistral no uso do humor, tanto em situações absurdas como em momentos trágicos e violentos.(...) mas Zink é, também, um escritor terno e preocupado, que não se esque da sua missão: fazer reflectir sobre as culturas e identidades, sobre o impossível equlíbrio entre tradição e modernidade, entre a sobrevivência feroz e a expressão dos afectos, entre o ritual e a pesquisa cientifica, entre a ética e a ganância.. No final, fica-se com o riso de Koharu, a menina atómica: um futuro brilhantes ou o nosso maior pesadelo?» Helena Vasconcelos, in ípsilon, suplemento Público de 11 de Novembro de 2011.
«À imagem de um Orwell, de um Zaimiatine ou de um Huxley, o escritor português constróis um conto satírico de grande alcance político e filosófico.[...] Uma obra veemente, um pesadelo que nos interpela com uma virulência que rareia no actual panorama literário.», L'accoudoir
«Guy Debord teorizou a sociedade do espectáculo, Rui Zink concretizou-a'», La cause littéraire.
ACERCA DO LIVRO:Teresa, uma mulher forte e poderosa, vai ao Japão procurar o filho há muito perdido. Tano, o professor de artes marciais do jovem e seu mentor, é forçado a acompanhá-la, regressando a contragosto ao páis natal que há muito não visitava. Duas pessoas e dois universos culturais que parecem muito distantes, mas que, afinal têm mais pontos em comum do que poderíamos pensar.
História de desencontros e da possibilidade de encontros felizes, O Amante é sempre o último a saber, fala-nos de um mundo em mudança, onde o amor toma novas qualidfades e a esperança é a última a morrer.
Três anos depois de O Destino Turístico, Rui Zink regressa com um romance que no põe perante questões com que, cedo ou mais tarde, todos nos confrontamos. Por vezes cedo e tarde, por vezes mesmo a tempo. O amor é uma dança incurável. E uma cura para o mal que nos mata.
ACERCA DO AUTOR:
Rui Zink nasceu em Lisboa em 1961. É escritor e professor no Departamento de Estudos Portugueses da Universidade Nova de Lisboa.
Estreou-se como ficcionista em 1986 e desde então publicou mauis de duas dezenas de obras, entre ficção, ensaio, literatura para a infância, BD e Teatro. Alguns dos seus livros encontram-se traduzidos para inglês, alemão, hebraico, japonês, romeno, sérvio, croata e francês.
Sem comentários:
Enviar um comentário